De tempos a tempos – na cama – um braço estende-se na
procura de um corpo há muito conhecido. A procura cai no vazio. O braço
regressa ao encontro do outro e entrelaçam-se comprimindo um peito ofegante e
um suspiro de certeza.
A madrugada aparece acompanhada do marido que entra na
cama devagar. E procura, ele, também. A procura cai no vazio. O vazio não
consegue perdoar.
Arménia Madail, in Desafios
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