Entre a bruma, arrastei o meu corpo
(ensanguentado pelos açoites) aos tropeções : as unhas enterravam-se - na terra
húmida e lamacenta - sedentas de um abrigo;
os cabelos desgrenhados prendiam-se nos ramos sedentos de vida. O meu
correr lento, compassado,
intercalava com galopantes arremessos de fúria, ira.
Desespero, angústias, medos, alegrias, mimos e carícias jorravam das minhas entranhas embebidas de bílis. E a bruma aproximava-se, cada vez mais...no meu encalço. E as minhas pernas caíram nas teias das areias que devoravam vertiginosamente um corpo flagelado pela indiferença do HOMEM!
O GRITO fez eco, mas ninguém ouviu!
Desespero, angústias, medos, alegrias, mimos e carícias jorravam das minhas entranhas embebidas de bílis. E a bruma aproximava-se, cada vez mais...no meu encalço. E as minhas pernas caíram nas teias das areias que devoravam vertiginosamente um corpo flagelado pela indiferença do HOMEM!
O GRITO fez eco, mas ninguém ouviu!
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