quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014







Acordei… (daquele etéreo sono)  com uma paz de espírito – será paz?- O sorriso tenta apoderar-se de mim ao mesmo tempo que o meu amor vai desaparecendo, deixando o meu corpo em descanso. Deixei de te amar. E agora?
Levanto-me decidida a não mais carpir, a não mais sentir, a não mais implorar! Quero erguer uma muralha entre mim e ti!
E caminho nas pedras rugosas da vida em direção à espuma – espuma esponjosa – que absorve todas as minhas amarguras, as minhas dúvidas, as minhas certezas incertas. Quero cair no abismo de outros braços, rebolar nas linhas curvas de outro corpo, mergulhar nas pupilas de outro olhar, inebriar-me de amor! Foi por tudo isto que o sorriso se apoderou de mim.

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